Synergy 2017: Desafios para o comércio exterior
A inovação e o uso de tecnologias nas áreas tributárias e de comércio exterior vão ajudar as empresas a superar desafios para o comércio exterior.
Esta foi a tônica do Synergy 2017, promovido pela Thomson Reuters, que aconteceu esta semana em São Paulo. O evento reuniu economistas, empresários, auditores fiscais da Receita Federal e trouxe debates importantes envolvendo os desafios, perspectivas e futuro da gestão tributária e de comércio exterior, além de assuntos da macroecnomonia e conjuntura atual.
Ações de compliance no comércio exterior e boas práticas envolvendo o tripé pessoas, processos e tecnologia foram temas amplamente debatidos, deixando claro que é fundamental investimento e conhecimento nestas três vertentes. Ainda no âmbito do comércio exterior, os painelistas abordaram classificação fiscal, Trade Compliance, OEA, DU-E, desoneração tributária e benefícios e incentivos na importação e exportação, como Ex Tarifário, Reintegra e Recof. Sempre em busca de atualização, as diretoras da Interseas, Csele L. Braga e Sheine L. Braga, foram conferir de perto os debates do Synergy 2017.
Os palestrantes enfatizaram que é fundamental inovar, pensar diferente e se atualizar sempre, tirando melhor proveito das tecnologias e da transformação digital pela qual o mundo passa. Ter um bom sistema que permita o gerenciamento remoto das operações é essencial para importadores e exportadores.
A abertura de novos mercados também foi apontada como uma saída para a crise. Mas para isso as empresas precisam exportar com qualidade, pois o mercado de comércio exterior global vem crescendo e não há margem para erros.
Tendências do comércio exterior
Um dos assuntos discutidos foi o Acordo sobre Facilitação de Comércio, um compromisso assinado pelos membros da organização mundial de comércio e que ganha importância na medida em que o comércio exterior cresce mais que a economia mundial. O Acordo irá proporcionar mais transparência na relação entre governos e operadores do comércio exterior, além de reduzir a burocracia nas importações e exportações. O objetivo principal deste acordo é a gestão coordenada de fronteiras. Até o dia 22 de fevereiro de 2019 o Brasil terá que implementar os compromissos assumidos no Acordo para que não seja acionado judicialmente na OMC por outros países membros.
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