Importação de vinho – O que você precisa saber?
O brasileiro é um grande consumidor de vinho e possui uma produção interna muito relevante. Desde o início da pandemia, o consumo de vinho aumentou exponencialmente, batendo um recorde de 2,78 litros de vinho per capita, representando um aumento de mais de 30%, ou seja, mais de 500 milhões de litros. Nesse cenário, as importadoras possuem um papel importantíssimo na vida dos amantes de vinho, já que são estas as responsáveis por colocar a bebida na mesa do consumidor.
Anuências para importação de vinhos
No entanto, para investir no mercado de vinho é preciso estar atento às exigências, como as regras do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), órgão que regula este tipo de comércio, e os documentos necessários, como certificado de análise, inspeção, tipicidade e certificado de origem, que possui um modelo específico para a autorização da entrada da carga no Brasil.
Além destas, outra obrigação do governo para a importação de vinhos são os rótulos, que devem estar de acordo com a legislação brasileira.
Quais países são os maiores exportadores de vinho?
No cenário mundial, os Estados Unidos são o país que mais importam vinho em valor do que qualquer outro país, com Reino Unido e Alemanha em seguida. O Brasil, mesmo sendo o quinto maior produtor de vinho da América Latina, importa uma quantidade considerável, registrando uma alta de 4,8% no ano passado em comparação com 2020, o equivalente a 17,6 milhões de caixas de vinho, cada caixa equivalendo a 12 garrafas.
No âmbito das exportações, a França é o maior exportador do mundo, seguida pela Itália e Espanha. No cenário brasileiro, o Rio Grande do Sul é o maior estado exportador, concentrando 94% das exportações de vinho do país.
Quais são os cuidados logísticos ao transportar vinhos?
No entanto, quando falamos de importar uma bebida alcóolica, vários cuidados devem ser tomados. Primeiramente, o vinho usualmente acondicionado em caixas de 6 ou 12 garrafas, respeitando o peso máximo de 1 tonelada por pallet, para não correr o risco das caixas avariarem e quebrarem as garrafas. Na primeira etapa do transporte, da vinícola ao porto, é preciso se atentar à condição climática, já que se estiver fazendo muito calor na região o vinho pode acabar sofrendo reações químicas e alterando sua integridade, tendo, muitas vezes, que ser utilizado um transporte com temperatura controlada.
Outra opção muito utilizada também é a manta térmica. Trata-se de uma manta com o objetivo de equalizar a temperatura no interior do container, e é uma opção mais barata se comparada a um container refrigerado, pois sua função é isolar a carga de temperaturas extremas. No processo de transporte de vinhos a granel, o líquido é transferido para uma bolsa plástica descartável, chamada Flexitank, capaz de transportar o equivalente a 32.000 garrafas. O engarrafamento e a colocação da rolha só se concretizam no destino. No entanto, esta modalidade não é permitida no Brasil, que só autoriza importação de vinhos em embalagens de no máximo 5L.
Para 2022, existem grandes apostas no mercado de vinho. Uma delas é a bag-in-box, caixas de cerca de 3L, que mantém o vinho em vácuo após sua abertura e consumo. Os vinhos em lata também já são uma tendência no mercado brasileiro.
Perspectivas do mercado internacional de vinhos
Contudo, mesmo esperando-se um crescimento, a Organização Internacional do Vinha e do Vinho (OIV), informa que há um risco iminente de escassez ao redor do mundo, dado o mau tempo que impactou nas produções da Itália, Espanha e França. Com isso, estima-se que os níveis de venda podem voltar para o patamar pré-pandemia.
Assessoria para importação de vinhos
A Interseas realiza a gestão de importação para seus clientes importadores de vinhos, assim para aqueles que importam garrafas e barricas, para os vinhos produzidos nacionalmente.
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